sábado, 9 de dezembro de 2017

Para um verdadeiro governo do povo"

"Para um verdadeiro governo do povo",
Prof. Doutor Jacinto Ferreira,
Lisboa 1963 pag. 176-177, 1ª Edição, 204 pp., br.;

Preço: € 10,00
«Podemos, pois, assentar em que o regime monárquica proporciona aos povos além da continuidade e da intenção nacional, os benefícios essenciais da unidade, da liberdade, da responsabilidade e da autoridade.
E isto independentemente da pessoa do Rei, que pode ser excepcionalmente ou apenas medianamente inteligente; sei; um génio, ou gozar simplesmente, de uma corrente mediocridade. Basta que seja um homem honesto, que tenha um conceito firme da justiça, que nutra um amor entranhado à sua Pátria e ao seu povo.
Bem se sabe que neste ambiente de cesarismos em que o mundo anda mergulhado, todos os que se dedicam a uma doutrina política gostam de a ver representada por uma figura destacada, não só no plano nacional como nos ambientes internacionais. Mas o papel dos Reis não é o de se tornarem notados quotidianamente, nem mesmo, periodicamente.
Todos os dias tomamos conhecimento de discursos de presidentes, primeiros-ministros e sub-ministros. Mas raramente se ouve discursar o rei da Dinamarca ou da Suécia, a Rainha Isabel ou o imperador Hirohito. E, contudo, todos esses povos respeitam e amam o seu Soberano, e vivem politicamente felizes, sob a protecção que lhes confere a certeza das virtudes que enunciámos como características das Monarquias.
Só na Monarquia basta à Nação como chefe, um homem honesto l
Disse um pensador contemporâneo: «De lamentar são as Nações que não têm dinastia, como o são as que não possuem língua própria.».
São males inevitáveis, ligados ,ao destino histórico dos povos. Por outras palavras expressou Donoso Cortês o mesmo
pensamento, ao escrever: «A república é a forma necessária de governo nos povos que não estão governados:».
Portugal foi obra da Monarquia. A Monarquia tem, pois, um carácter nacional.
Escreveu António Sardinha que se não fosse a decisão rápida e eficaz da Instituição Monárquica, o irridentismo do .Condado Portucalense jamais teria ido além das débeis reivindicações regionais da Galiza actual.
E não podemos esquecer que, em 1640, foi também a Monarquia que deu garantia à independência de Portugal.»

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